terça-feira, 14 de abril de 2015

Ressurreição, verdade, silêncio e esquerda

No fim-de-semana passado, não houve comentário de Vítor Gonçalves aos textos da liturgia católica; já no Domingo, no Público, frei Bento Domingues escreveu sobre A ressurreição não pode ser adiada:

A nossa linguagem sobre a ressurreição está cheia de metáforas mortas. Mas quando me deixo levar pelo que dizem as narrativas da Paixão e medito no Crucificado encontro-me dentro do poema de Herberto Helder: Estava tão morto que vivia unicamente…Renascia. O apóstolo Pedro chegou à mesma conclusão: a morte não O podia reter em seu poder (Act.2, 22-36).
Os cemitérios dizem-me que a “ressurreição” é a ideia mais justa do mundo e não pode ser adiada. A personalidade viva de cada ser humano só tem casa e jardim no coração de Deus, morada de todos, transfigurados. O ensaio começa aqui na transformação das relações humanas. Consta dos Actos dos Apóstolos 4, 32-35: não havia entre eles qualquer necessitado. Distribuía-se a cada um conforme a sua necessidade. O costume ainda não pegou. 
(texto integral aqui)


No DN de sábado, Anselmo Borges escrevia sobre A verdade nua e crua:

O pensamento da posse da verdade toda é a ilusão dos fundamentalismos. Por isso, quem julga detê-la não pode ter o poder político coactivo do seu lado. É que, nessas circunstâncias, a Inquisição queimou os que considerou hereges e o comunismo soviético ergueu o gulag e, agora, o Estado Islâmico degola, decapita, queima, vivos, os "infiéis". E aí está o horror da verdade na nudez da barbárie.
(texto integral aqui)


No CM de sexta-feira, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre O silêncio da esquerda:

Muitos dos políticos de esquerda reveem-se nestas e noutras críticas. Por diversas vezes já manifestaram o seu apoio às posições do Papa em matéria económica. Mas têm-no deixado a falar sozinho quando pede à “comunidade internacional que não fique muda” perante a matança de cristãos, como tem acontecido recentemente.
(texto integral aqui)

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