quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Ressurreição e Turquia, Europa e cristianismo, Estados Unidos e Cuba

Crónicas

Na crónica de domingo, no Público, frei Bento Domingues retoma alguns temas da viagem do Papa à Turquia e pergunta Quantos Cristos Ressuscitaram:

À Igreja, os primeiros Padres chamavam-lhe mysterium lunae, o mistério da lua, porquê? Porque dá luz, mas não tem luz própria; é a que lhe vem do sol. E, quando a Igreja olha demasiado para si mesma, aparecem as divisões. Foi o que sucedeu depois do primeiro milénio. Hoje, à mesa, falávamos do momento, de uma terra – não me lembro qual – em que um cardeal foi comunicar a excomunhão do Papa ao Patriarca (ortodoxo). Naquele momento, a Igreja olhou para si mesma; não estava voltada para Cristo. Creio que todos estes problemas que surgem entre nós, entre os cristãos – falo pelo menos da nossa Igreja católica – surgem quando ela olha para si mesma: torna-se auto-referencial.
(texto integral aqui)


No DN de sábado, Anselmo Borges escreve sobre a Herança cristã da Europa:

(...) o filósofo ateu convicto e combatente, Michel Onfray, escreve no seu Tratado de Ateologia: “A carne ocidental é cristã. Incluindo a dos ateus, muçulmanos, deístas e agnósticos educados, criados ou instruídos na zona geográfica e ideológica judeo-cristã.” O filósofo André Comte-Sponville também escreve: “Sou ateu, uma vez que não creio em nenhum deus, mas fiel, porque me reconheço como parte de determinada tradição, de determinada história e dos seus valores judeo-cristãos (ou greco-cristãos), que são os nossos.”
(texto integral aqui)


No CM de sexta-feira, Fernando Calado Rodrigues escreve sobre O Papa, Cuba e os EUA

Quando no mundo se volta a matar e a fazer a guerra em nome de uma distorcida conceção da religião, é de enaltecer o contributo de um líder religioso para promover a reconciliação entre dois povos desavindos há mais de meio século.
(texto integral aqui)

Sem comentários: