terça-feira, 5 de novembro de 2013

Família – saber o que é, o que não é ou devia ser

Crónica

"Tantas vezes, em nome de um – embora legítimo – conceito de estrutura familiar, promove-se a marginalização e remete-se para segundo plano o que é, afinal, o plano primordial. A fecundidade da pessoa – a sua plenitude enquanto “ser” que só é na relação, disponível para a oportunidade do Outro, num “nós” a redescobrir entre fragilidades e contextos – deve prevalecer sobre qualquer outra fecundidade ou hermenêutica. O pensamento religioso, mesmo com as amarras de uma doutrina, pode revelar-se como processo para uma equação integrada de valores. Ainda e sempre, uma Procura mais que uma chegada, abrindo a experiência religiosa à “estupefação” de um Encontro, que começa num acolhimento, tornando absurdas algumas discussões estéreis, como a de saber o que é, não é ou devia ser a família."



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