quinta-feira, 24 de março de 2016

Condenar os “actos de horror”


Foto: Lusa, reproduzida daqui

Perguntava-se, no texto anterior neste blogue, a propósito de um debate em Lisboa, se Deus estaria de volta de forma violenta...
O Papa Francisco voltou a pedir, nesta quarta-feira, uma “condenação unânime” dos actos de “horror” vividos em Bruxelas na terça depois de, na própria manhã dos atentados ter recusado a “violência cega” que provocou dezenas de mortos.
O cardeal-patriarca de Lisboa pediu também, num curto depoimento gravado em vídeo que a Europa mantenha viva a herança dos direitos humanos e de respeito pelas leis. E apelou a que não se confundam os grupos radicalizados, “que não devem ser confundidos com populações, etnias ou religiões”.  
Também as duas estruturas europeias de bispos – a Comece, que representa os episcopados dos países dos 28 países da União Europeia – e a CCEE, que abrange todos os episcopados da Europa, condenaram os atentados.
Também a Conferência das Igrejas Europeias  manifestou a mesma posição, com um texto divulgado na própria terça-feira:

Esta manhã, em Bruxelas, as horas de ponta e os voos da manhã foram violentamente interrompidos por múltiplos ataques terroristas. (...) A Conferência das Igrejas Europeias (CEC) lamenta esta perda de vidas e perturbação da paz. Condenamos os violentos ataques e apelamos a respostas pacíficas nas próximas horas e dias. Oramos por aqueles que perderam as suas vidas, as suas famílias e comunidades e pelas pessoas que colocam em risco a sua própria segurança ao ajudarem os outros.

“Nesta época de Semana Santa e Páscoa, lamentamos estas explosões de violência”, referiu o secretário-geral da CEC, Heikki Huttunen. (...) “Temos de encontrar novamente o nosso caminho, e devemos todos contribuir para a criação de sociedades nas quais todos se sintam seguros e parceiros no bem comum.”

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