sábado, 16 de janeiro de 2016

O vinho bom, o futuro da Igreja, o Papa e os refugiados

Crónicas

O vinho bom é o título do comentário de Vítor Gonçalves aos textos da liturgia católica deste Domingo:

Não é com um discurso ou um “comício” que Jesus inicia o seu ministério mas participando numa boda, a festa humana por excelência, que, na própria Bíblia, é a imagem que melhor exprime a comunhão de Deus com o seu povo. Quantos profetas descreveram o amor de Deus pela humanidade com a linguagem esponsal de uma festa de amor! Ultrapassando a profecia messiânica da “limpeza dos maus da sua eira”, Jesus não só participa da festa como provoca os “falsos puritanos” que teriam visto na falta de vinho um sinal de que já se teria bebido demais! 
(texto integral aqui)


Na crónica de sábado, no DN, Anselmo Borges escrevia a segunda crónica sobre O futuro da Igreja, inspirada no livro que Jean Delumeau acaba de publicar em França:

Na obra que acaba de publicar, L'avenir de Dieu, que é o seu "testamento" intelectual, espiritual e religioso, Jean Delumeau, 92 anos, depois de mostrar que a grande falha da Igreja foi ter-se convertido em poder, como vimos no sábado passado, apresenta "pistas e proposições" para o futuro.
1. O governo da Igreja. Não tem o governo da Igreja Católica de "ser profundamente repensado e reconstruído", devendo estar "mais atento do que no passado aos desejos e aspirações dos fiéis"? Não deveriam estes "poder escolher os seus representantes que constituiriam uma espécie de parlamento da catolicidade?"
(texto para continuar a ler na íntegra aqui)


Sexta-feira, no CM, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre o Papa e refugiados:

No início desta semana o Papa Francisco, no seu discurso anual aos embaixadores, garantiu que “a Santa Sé não deixará jamais de trabalhar para que a voz da paz possa ser ouvida até aos últimos confins da terra”. Aproveitou a oportunidade para denunciar, uma vez mais, o problema dos que se vêem obrigados a abandonar a sua terra pelos mais diversos motivos, entre os quais destacou a perseguição religiosa.
Recordou que “toda a Bíblia nos conta a história duma humanidade a caminho” e que até Jesus, segundo o Evangelho, foi um refugiado no Egito. Para o Papa, na génese da crise humanitária que se vive na Europa, está o individualismo e “a arrogância dos poderosos que instrumentalizam os fracos, reduzindo-os a objetos para fins egoístas ou por cálculos estratégicos e políticos”. 
(texto integral aqui)

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David Bowie: uma longa busca espiritual

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