terça-feira, 23 de setembro de 2014

Jantares e mesa, ciência e divino, casas e cristianismo

Crónicas

Na sua crónica de Domingo, no Público, frei Bento Domingues escreve a propósito do próximo Sínodo dos Bispos católicos, que debaterá os problemas da família. E, sobre os divorciados que voltaram a casar, escreve, sob o título Convidados para jantar, proibidos de comer:
Há divorciados recasados que são convidados a seguir a espiritualidade desse caminho. Existem outros que não aceitam qualquer descriminação. Também encontramos teólogos e pastoralistas, bispos, padres e cardeais advogados das duas orientações. No Sínodo, terão de conversar. Em qualquer dos casos seria importante que os interessados tivessem uma palavra a dizer e uma consciência a seguir.
De qualquer modo, a participação numa refeição pertence à simbólica da Eucaristia. Quem aceitaria um convite para jantar, com a seguinte cláusula: vem jantar, mas olha que não podes comer? Pensemos nisto nas próximas Celebrações Eucarísticas.
(texto integral para ler aqui)


À volta do mesmo tema, Fernando Calado Rodrigues retomava sexta-feira, no Correio da Manhã a celebração de matrimónios do Domingo anterior, para escrever sobre Papa “casa” divorciado:
Espera-se que o Sínodo dos Bispos reflita sobre essa e outras situações irregulares e que encontre uma solução para que as pessoas possam ser admitidas à confissão e comungar. Para já o Papa limitou-se a acolher diferentes percursos para o matrimónio 
(texto integral para ler aqui)


No comentário à liturgia católica de Domingo passado, Vítor Gonçalves escreve, com o título Em casa:
Que todos trabalhem na sua vinha é o desejo de Deus; e a sua vinha é o mundo. Esta casa comum onde é urgente concretizar dinamismos de trabalho que valorizem cada pessoa, opções políticas e económicas que superem o abismo entre rendimentos escandalosos por excesso e por miséria. Que casa andamos a construir?
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No DN de sábado, Anselmo Borges escreve o segundo texto acerca do tema A ciência e o divino:
É tal a dívida para com a ciência que se corre mesmo um risco e tentação: pensar que ela detém o monopólio da razão. De facto, não detém, pois a razão é multidimensional e há necessidades humanas a que a ciência não responde: por exemplo, a estética, a ética, a religião. O homem será sempre religioso, porque não deixará de colocar a questão do fundamento e sentido últimos.
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No Expresso-Revista de sábado, José Tolentino Mendonça escreve a propósito da pergunta O cristianismo está a morrer?:
O que será o cristianismo do futuro? O teólogo Karl Rahner escreveu, como uma espécie de testamento, três coisas que fazem pensar: 1) o cristianismo voltará a ser formado por pequenas comunidades, mas vivendo com maior entusiasmo e simplicidade a sua fé; 2) a adesão à crença não aocntecerá por pressão sociológica, mas por um caminho pessoal, livre, maturado e esclarecido; 3) o cristianismo perderá relevância política e estratégica, mas reganhará espaço para afirmar o santo poder do coração.
(texto integral para ler aqui)

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