segunda-feira, 7 de abril de 2014

Intelectuais, consciência crítica e igrejas novas

Crónicas

A propósito do trabalho da editorial Fragmenta, de Barcelona, e do livro Cinquenta Intelectuales para una Consciencia Crítica, de Juan José Tamayo, publicado por aquela editora, frei Bento Domingues escreve no Público de domingo sobre o papel dos intelectuais. A crónica tem o título A religião crítica e a crítica da religião:

J. Tamayo destaca o seu critério na escolha desses 50 intelectuais: no meio das suas diferenças, que não são pequenas, observa-se um denominador comum: sentido crítico, não apologético; perspectiva laica, não confessional; atitude heterodoxa no modo de entender e viver a religião; ideologia crítica, não reprodutora do sistema; modo de olhar o futuro, não de restaurar o passado. 
A religião foi o primeiro grito contra a miséria e a opressão. Deve ser denunciada quando, em nome do louvor, perde o sentido da indignação. 
(o texto completo pode ser lido aqui)


Na crónica de sexta-feira no CM, Fernando Calado Rodrigues escreve sobre As igrejas pós-Concílio:

Nestes 50 anos de pós-concílio, não tem sido fácil adaptar igrejas construídos em conformidade com outro ideário celebrativo, às novas exigências litúrgicas. E mesmo as construídas de raiz têm, muitas vezes, dificuldade em traduzir as ideias pós-conciliares.
Contudo, há bons exemplos espalhados pelo mundo e no nosso país foi inaugurada, esta semana [dia 30 de Março] mais uma igreja que traduz bem a renovação litúrgica introduzida pelo Concílio Vaticano II. Trata-se da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, inaugurada no Parque das Nações, em Lisboa. É um edifício “de uma beleza não espalhafatosa mas essencial”, como a classificou D. Manuel Clemente, segundo o semanário “A Voz da Verdade”, em que facilmente se pode ler o Concílio e – em sintonia com o ambiente marítimo que o envolve – o complexo urbanístico resultante da Expo 98.
(o texto completo pode ser lido aqui)


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